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Mostrando postagens de 2016

Iniciativa disruptiva

Minha vida é uma vida melancólica, pois minha cidade, minha família e meus amigos são melancólicos, pelo menos no fundo. A melancolia é própria do status quo , mesmo onde aparentemente é burlado, melancoliza-se. Estado de desleixo, desconfiança, enfrentamento arisco; falta de respeito ao outro, falta de iniciativa. Mesmo quando tudo posto mostra a real situação de urgência em que uma iniciativa disruptiva se põe como necessária.

Depoimento de quem acompanha de perto explica fenômeno Trump

O relato do médico Windsor Tristão evidencia a vitória de um candidato que nunca se furtou em dizer que viria para fortalecer a economia e enriquecer o norte americano em tempos de globalização. "Estive nos EUA há 3 anos, e pesquisei a popularidade da Senadora por Nova Yorque, Hillary Clinton. Ela tem uma rejeição muito grande. Percebi que o americano de classe média não confia no casal Clinton, e,especificamente,na Hyllary Clinton. Nos EUA, há muitas denúncias contra a Fundação Bill Clinton, de sonegação e desvio de recursos financeiros doados. E,como Secretaria de Estado, ela não poderia usar e-mails da Secretaria de Estado para e-mails particulares, razão da denúncia do FBY, cujo Diretor, que é nomeado pelo Presidente Barack Obama, teve que recuar alguns dias antes das eleições, e negar as acusações,o que pegou mal,pois os americanos perceberam logo que houve pressão do Presidente Barack Obama. Além disso, o candidato Dona Trump prometeu freiar o comércio com a China, q

No princípio

No princípio era o verbo - citação bíblica que deu o nome ao filme de Virgínia Jorge, com título homônimo. No princípio dos relacionamento há os desavisados uma entrega fata, capaz de cegar as vistas e esconder detalhes que tornam toda a diferença se fosse vista, micróscópica. Como dizem as deusas do olimpo brasileiro, é pegar ou largar. Só não pode ser aceito aquilo que lhe achincalha, Se a pessoa faz algo a você inadimissível, como uma displicência. .

Faça a ordem das prioriddades

Faça a ordem das prioridades Talvez o mais prudente sejs atentar pro imediato. Sabe aquilo que falta, Se o que falta está fora da moda, ou improcedente em algum local ou com alguma pessoa, escolha sua saúde. Se faltar etiqurta à sua vida, coloque-a. Se faltar pausa, idem. Sabemos que nada sabemos e como diz Jesus Cristo, evitemos decifrar os mistérios da vida. Mas, prudence ontem.

Pela fresta

Um álibi talvez. Uma situação esdrúxula, mas levada a cabo com uma dose de bom humor e outros recursos. No meio de uma situação estranha, uma solução amiga. Dentro de uma sala, um quarto e nele um homem chamado a falar sobre seus hábitos. De um álibi para um interrogatório, e dele para um exercício em sala de aula, em grupo. E naquela última cena, uma proposta filosófica sobre, sobre o quê? Filosofia de ‘flaneur’, filosofia de deslizar da Harley Davidson. Sim, essa era a última sequência da quarta pergunta. E o que talvez fique de lição é que em meio ao prazer, o risco, em meio da luz, a penunbra que convida ao sinistro, em meio ao intocável, o caminho livre.

Solidão e família: irmãs na imaterialidade.

Agradeço muito a minha família por ter me abandonado, com o perdão da palavra. Nasci de uma mistura heterogênea, sem eufemismo, pois poderia ser uma família homogênea, formada por duas pessoas com mesmos hábitos, cultura, enfim. Aliás, essa é uma métrica que não mais me largara. Somente o abandono pode transformar uma pessoa; isso com uma boa dose de cultura, que é o que pode somar ou dividir. E sorte. A família é como a solidão - elas podem perpetuar. De alguma forma elas sempre perpetuam. A solidão pode coexistir com a companhia, e a família pode continuar a existir mesmo após o fim. Então podemos dizer que a solidão e a família são imateriais, no sentido mais vivo e lúdico que possa existir.

São Pedro seria?

Deveria ser São Pedro o santo da vez. Grandes embarcações passavam recolhendo outros menores - não menos suntuosas para Vitória. Onde a pesca era vista apenas pelos pequenos pescadores que ali passavam. Da igreja São Pedro com sua sala de catequese ao fundo da nave, no segundo andar, até o que era o centro efervescente da zona portuária – havia uma distância média. Naquele dia as pessoas cruzavam o trecho a pé mesmo. Uma espécie de procissão. Havia um centro evangélico ao lado, mas o que ‘selava’ as pessoas mesmo era a Igreja Católica que por seus santos como São Pedro, São José e São João, todos com seus dias no mês de junho, ia do pudor ao profano, e logo ali ao lado dela, a grande igreja, com sua nave em forma de concha acústica, estava o centrão ou melhor , as instalações do porto. Lá, homens navios e peixes pescados eram conduzidos aparentemente da mesma forma, por uma espécie de baia. Um corredor de concreto frente à parede de água onde os navios e barcos esperavam e esperavam.

Carros e deleites

Quando a tarde de sábado chegava, eu e meus três colegas, parávamos tudo pra dedicação exclusiva à eles. Eram cerca de cinco horas, do almoço a noite, lavando, secando e dando retoques nas máquinas, com suas qualidades e imperfeições. O mais notável nessa memória após ver um programa de televisão que 'falava' sobre carros antigos, era lembrar que quando dávamos uma volta de carro no bairro ao lado, , alguns 'caras' com carros mais 'afinados', rebaixados, 'mexidos', e incrementados, ficavam reunidos, conversando e de tempos em tempos, aproximavam-se dos seus veículos, ou 'mimos'. Daí era um verdadeiro imã, pros nossos olhos, observam o que aqueles dois caras fariam próximo as rodas, do motor, e caso o fato fosse desenrolado hoje, tendo eu coo protagonista e não coo observador, teria que parar no meio do caminho até o veículo para dar uma sorrateira risada. Seria sorrateira?

Nova aldeia sabotada

Fatos que revelam ou desvelam, qual seja o verbo, sobre população miserável, corrupção e homicídios, parecem ser vistos no país como substãncias que sempre desaparecem, dado o caráter midiático de ineditismo com que são repetidos todos os dias em nossa aldeia.

Quem lembra?

Quem lembra o sentimento da Copa do Mundo de 2014, no jogo contra o Chile. O jogo estava meio engasgado e escrevi no segundo tempo: Sobre futebol... Escrever não é fácil porém, mais controlável que falar, certamente. Não é o caso de criticar comentaristas, por se tratar de analisar o futebol, ou de nos atermos a questões históricas, mas sim de apontar nesse jogo da Copa do Brasil, entre nosso país eo Chile, os detalhes que podiam implicar em uma vitória. Mas,.. espere, vejamos: Ah, sim, um português e um espanhol, - latinos sobretudo, doravante em outra terra.

Futebol de época

Estamos em 2016, e como tenho mais de 40 anos, dá pra ter uma idéia de quando comecei a acompanhar a tradição futebolística do nosso país. Vivi intensamente a Copa do Mundo de 1982 e a fase áurea do Flamengo. Não dava muita atenção a bola, que era preta e branca nesta época. Lembro dos inúmeros placares que o Flamengo aplicava sobre o Bangu e o América, nos idos de 80 do Campeonato Estadual. Também lembro dos chutes indefensáveis para os goleiros de Roberto Dinamite e seu futebol 'navalha'. Tudo bem que ele tinha bons companheiros os quais não lembro (sinc!), mas pretendo me informar., com todo respeito. Aliás meu amigo e vizinho de muro na infância tinha um pai que além de ser delegado era vascaíno, por aí dá pra ter uma idéia. Será que o Vasco é um time tradicionalmente de policiais civis? Fica a indagação. Podía dividir os torcedores do meu bairro de infância entre os grandes do Rio, tendo mais representantes para o Flamengo e o Vasco, com Fluminense e Botafogo logo atrás. E

8 espasmos.

Crise, seca, solidão: escassez. Fora a falta, a riqueza do som; da palavra, mas a falta tende a dissolver tudo: o amor, quando o dinheiro não entra pela porta. E se o dinheiro falta, faltam os amigos, o amor, só fica o cão. Talvez por isso o cão...tem sido tão útil ultimamente. Cacofonia, pobreza cerebral, temos visto muito. A palavra causa guerra, onde até quem se aversa ao sangue e a estancada, versa com faca seus gestos. Apreensão temporal constante. Falta de cumplicidade, desejos de diferença que se abissam. Força do tempo que se apoeta e coloca cada um, a domar um animal preguiçoso. Só a sorte mede esforço quando sai de casa para passear, Pois se coisas boas acontecem sem avisar, vamos deixar a porta aberta e a faca guardada em seu lugar na gaveta. Ignorância é arma de corte quando uma bpa palavra resolveria. O amor é doce quando dado a boca que por mel implora. Corpo com amor é uma casa de abelha. Mesmo que de uma abelha apenas.

Dicotômicos, e herméticos.

Talvez, mesmo com os olhos abertos, nós brasileiros, não estamos enxergando o que acontece em nosso país, onde em um verdadeiro clássico futebolístico, somos dicotômicos. Há pouco mais de treze anos, o Partido dos Trabalhadores ganhou as eleições do poder executivo de forma legal, em oposição a uma política cunhada de direita dita pelos opositores conservadora, viciada e que beneficiava um modo de operação, digamos, clássico na condução de uma nação. Podemos tomar como imagem, uma monarquia, com seus reis e seus bobos da corte. Pois então : passados mais de uma década, agora ouço0 uma panela sendo batida, fogos de artifício sendo acesos e uma atmosfera dúbia, onde não sabemos decifrar o que é populismo, socialismo, corrupção e verdade. Acaba de sair no senado a aceitação e a devida suspensão da presidenta em sua condução ao impeachment. O impeachment da presidenta entrou em apreciação no senado e afora uma política fisiologista, estamos soltos como um cavalo sem cela, e postos no prato

Beleza feia

Era uma coisa quase assustadora, se não fosse comum aquele lugar para mim. Aquele trecho da avenida central da cidade era a minha relação mais rápida com ela. Bas tava acordar e ao ir à padaria já estava nela; atravessando suas duas vias e vivendo por alguns segundos a eminência de ser atropelado e ir para o outro mundo. Sim, o mais moderno naquela época eram os carros. Mas dessa vez estava em meio a uma passeata, não era uma festa. Das três faixas que levavam para o centro, duas eram uma espécie de carnaval. Inventei então de vender cerveja, no meio do ‘percurso de Borges’ e ouvi ‘onde está o dinheiro’, de um conviva ao qual pensava em uma parceria. Como um nocaute, a frase atravessou-me e andei pela passeata e me vi subindo na carona de uma camionete junto com um outro, e fomos de carona andar pro onde não sei. Proseei um pouco, olhei pra quem dirigia e ao sentir que a camionete fazia um barulho a mais, fiz um sinal, vi um grupo de larápios ao lado, mas desci assim mesmo. Pedi pr

Quem é quem?

Quem é quem? O homem a ser batido foi o homem que bateu, ou melhor, quem foi impedida, impede o homem que a impediu. Por um detalhe apenas, receber dividendos para uso próprio, crime chamado de peculato às vezes, corrupção em outras; mas há quem diga que crimes a parte o que feriu mesmo foi uma traição um rompimento, eram todos do mesmo lado até que por um descuido – depois dos possíveis crimes é claro foi e é importante que se diga, iniciado o processo de interrupção do mandato de presidente. Concomitantemente, falam por aí que a presidente falhou em rebolar no baile, rompeu com seus partiners e perdendo fama de rainha do baile, sobrou brilho para o ciceroner da festa. Ele desarticulou e se articulou até que surgiu a idéia durante o wisky : vamos a presidência? No barato sou vice. Tirados de campo e agora repostos, sob a prerrogativa da inocência; e se ela não compactuou com a corrupção na Petrobrás e se ele não vinha recebendo seus devidos subornos , já que mais de 60% de nossos m

Lado B

Um erro talvez E agora? O cigarro acabou e agora? E agora, sem dinheiro, e agora? Só nos resta o que temos. Só nos resta a atitude, fazer o que tem que ser feito, dar ‘luz’ a ação e resolver essa ‘pendenga’. Mais um desdobrar-se e mais uma ‘desembolada’, pra não dizer, impensada atitude. Sem pensar, isso quer dizer impensada. Fazer algo pelo ímpeto, no impulso, mas não tão impulso assim, pois a cena irá desenrolar-se. E lá se vão os detalhes mais caros, algo que define algo próprio, onde Deus está – dirá alguém. Mas se é por princípio, por meio, e por fim, faço e empurro a bola de neve até ela derreter-se ao sol. Mas preciso levá-la ao Sol, e ela está longe. Distanciada pelos ponteiros, uma malfadada ação desdobra-se em ação-conserto. Ela deve ter a precisão temporal, a que nem todos estão por aceitar. Aceitar, a sincronicidade das coisas, esse belo é invisível balé que envolve a todos. Sim, nada é por acaso. Ou o é?

La selvita

Precoce julgamento ou a ausência política Quando vejo esse debate sem fim sobre o executivo, no fundo o que mais me admira é a capacidade jurídica de argumentar a favor ou contra uma parte ou outra. É impressionante o lado plausível de certos conceitos criados por renomados juristas e acabo por compará-los a jornalistas com grande poder de persuasão quando produzem opinião de forma corajosamente parcial. Podemos acreditar que houve crime de responsabilidade de forma dolosa (olha eu arriscando!) ou podemos chegar a lembrar da ditadura, para quem a estuda na superfície, sabe que ela chegou suavemente. Depois de passar pela Câmara dos Deputados de forma desastrosa, como foi noticiado ineditamente nos meios de comunicação, estamos no Senado e agora se conhece através de especialistas convidados, um lado mais sofisticado da argumentação, quando defesa e acusação - respectivamente aliados e o partido liderado hoje pelo partido do vice-presidente, - tentam arrebanhar e garantir a votação no

Harley Davidson

Harley Davidson Em meio à tristeza, ele acordou. Acordou na esperança de aprender algo novo, aprender para ele queria dizer reter, segurar algo para si. Algo que pudesse modificar seu modo de viver, algo que o tirasse da tristeza. Levantou da cama, e abaixou a cabeça, quase entre os joelhos, fiou o cabelo com os dedos e prendeu-o com uma borracha. Isso para ele, era apreender, prender, literalmente. Mais poderia falar de prender algo intelectualmente. Uma experiência interior, neste mesmo mundo de meu Deus, brandou alegoricamente. Acreditava que havia em meio a um mesmo lugar em que vivia, nas mesmas coisas, objetos, alguma idéia que o desviasse dos mesmo trajetos, da tristeza. E então ele leu sobre as escolhas. Observou como um cão observa seu dono, se é que o cão possa ser possuído, observou e olhou - a si mesmo. Fitou os seus braços, como ele equilibrava-se sobre as pernas, articuladas pelos joelhos, e viu o quão possível é o desequilíbrio humano. Mas seus desejos o carregaram

Etéreo, sonhar. ócio, morte, desejo.

De volta ao futuro. Cinco de março de dois mil e dezesseis. Cápsula lunar. Sentimento não mais sentido. Pois se sentir é coisa antiga, no futuro já não mais sinto, ainda mais em 2016. Já não pode haver espaço nem para olhar para trás, só para sonhar. Agora o contexto é esse, crise de mim, de idéias, de um vazio, uma solidão pois já não tenho a mim. Ninguém mais erra pois ninguém quer acertar. A morte, somos um monte de cadáveres, defuntos capitalistas; para que valorizar o outro se eu mesmo nada valho? A morte, bendita obra de arte fruto da surpresa, arrombará o tempo diferentemente de uma pena que pode brecar sua esfera. (escrito em cinco de março de dois mil e dezesseis.)

Os fins justificam os meios: uma estratégia política, sobretudo do PT.

"Os fins justificam os meios", máxima de Maquiavel, parece fundar uma linha que divida o certo do errado, ou aquilo que deve ser feito e que nem sempre é realizado. Denúncias são para serem investigadas, e esse texto não tem a pretensão de lançar culpa sobre um ou outro, até por que um bom início seria limitar o início a ser julgado, desde quando falaremos em corrupção, a partir de que governo tal prática ocorre, se tais crimes podem prescrever, e por que um será inocentado e outro não. Como pode ser fútil entrar no debate hoje, em defesa de um partido, o PT, ou o PSDB. Como deve ser evitado o viés de posição e oposição, se quisermos navegar livremente pelo terreno jurídico, terreno que está sendo pela primeira vez revelado ao grande público, uma forma dolorosa de aprender procedimentos mas de qualquer forma, são as regras do jogo. Quando Dilma cria um cargo para o ex-presidente Lula para que ele ganhe foro privilegiado, blindando-o, ela age dentro de suas possibilidades, m

Queijo suíço

Por que um apartamento doado em negociação renderia tanta dor de cabeça à alguém? Por que um operário tornar-se líder de uma nação seria espantoso? Enfim, este é nosso mundo, pós-guerra, pós-socialismo, misturando em seu enorme mixer momentos que se tornaram clichês, no próprio cotidiano, até mesmo no cinema. Depois de uma pseudo-passeata como a de ontem, onde comentaristas estão a dobrar o número de participantes, calculado pelas autoridades, fica claro mesmo é a inabilidade da mídia brasileira, praticamente de a a z, em 'ler' com clareza tal situação para uma população quase analfabeta funcional, aquela em que a possibilidade de decifrar o código não permite interpretar fatos. A passeata foi produzida pelo PSDB, intitulado oposição certo? O que poderia uma aclamação do partido de Aécio Neves foi 'lido' como uma atitude agora serena da população em repudiar qualquer estratégia política. Mas quem repudiou, já estava lá no sol, entrando nas estatísticas de ser

Traição

E assim caminha o Brasil, com mais um golpe nas costas. Aquele presidente de esquerda, contrário ao consumismo, crítico da esquerda, está agora com as barbas na porta da Polícia Federal. Sendo conduzido e ouvido na condição de condução coercitiva, Luiz Inácio da Silva, o Lula, está sendo investigado por benefício à sua família quase que inteira, com benefício vindo direto das cinco maiores empresas (empreiteiras) do país. Cerca de vinte milhões engrossaram os valores do Instituto Lula, dois imóveis de luxo pesam em suas costas, benefícios à empresa de marketing e consultoria de seu filho dá margem a doação suspeita. São mutas as frentes de investigação. E a pergunta que já fica: por que ele teve a impáfia de obter valores em benefício próprio se era posto publicamente como um representante do povo, um operário? Fica apenas um a palavra vinda de quem acreditou e teve seu tapete puxado: traição.

Ex

Eram três horas da tarde. Estava em um botequim, assim chamado por que lá havia um simples balcão, imprescindível para os tomadores de doses. Mas já tivera um outro balcão de uma pequena autopeças, e mesmo assim, com aquele trombolho de concreto dividindo o espaço, já era um botequim. Pequeno e com mesas vermelhas, estava quente ainda mais, era um pouco sujo, o chão gasto, assim como os pés das cadeiras, como o banheiro, sem descarga e com trincos mal resolvidos. Estava sentado em uma cadeira pequena, próximo a uma pequena mesa, com uma amiga frente a frente a ela, conversando e bebendo, quando o telefone tocou. Encarei a rua e com o telefone em punho recebia notícia, seu pai partiu, pra não dizer morreu. Quem me deu a notícia foi sua ex-mulher, também conhecida como minha mãe. Há mais de trinta anos quando eles se separaram, tive a impressão de que perdi duas palavras, família e pais. Na verdade três.

Olhar o céu

A Arte de Fingir e o Mimetismo Humano

A Arte de Fingir Fingir, sinônimo de mentir, em sã consciência para obter benefício a si mesmo. Para o senso comum, fingir pode valer, assim como os ‘meios’ justificam os ‘fins’, invertendo a máxima de Maquiavel. Para os moralistas ou puritanos, fingir sempre carregou uma carga pejorativa. Fingir significa de imediato enganar, simular, blefar. “Mas quem nunca se enganou?”, perguntaria você. Engano tem haver com errar de impressão, interpretar errado, ter posse de um conhecimento sobre algo e na hora de identificá-lo, trocar de reconhecimento. Em todo jogo existe espaço para o ‘enganar’. Faz parte o blefe, a finta, tão comum no futebol, no vôlei, no basquete, práticas esportivas que são, logicamente, atividades lícitas. E o que você diria então de blefar em um relacionamento, em um jogo, blefar, enfim, na rua, ‘ser aquilo que você não é’, estar vivendo em não acordo com seus próprios valores éticos e morais, para benefício próprio? Alguém poderá dizer que a vida depende desse simular

Dará.

A eliminação errônea de substâncias tóxicas em todo o Brasil, tornou-se pauta obrigatória no jornalismo cotidiano no nosso país. Em novembro do ano passado, uma substância tóxica por contaminação de partículas de minério de ferro, residual da exploração feita pela empresa Samarco em Minas Gerais, poluiu o Rio Doce a partir de sua passagem por arredores do Distrito de Bento Gonçalves, até sua foz no município de Linhares, mais precisamente em Regência, área naturalmente de mangue e curiosamente um dos lugares de maior qualidade para a pratica de um esporte agora em voga no nosso país: o surf. A barragem contendo restos de exploração pela Samarco se rompeu fazendo extravazar milhões de metros cúbicos em direção a um vale, onde fica o distrito de Bento Gonçalves, chegando em sequência ao leito de rios que acabaram por levar a lama até o Rio Doce, e na sequência até ao Atlântico. Mariana, MG e Colatina e Linhares foram duramente afetados economicamente, pela paralização das atividades da e

Bárbara, e nem tão doce.

Nota de Repúdio: Repudio, como jornalista formado, a atitude da cantora Ivete Sangalo, viralizada por vídeo postado nas redes sociais, que 'peitou' uma mulher no show em que se apresentava, por conversar com seu marido, há menos de 50 metros. Uma cantora com público infantil não poderia abrir mão do seu caráter educativo, e cair na 'esparrela' da mulher 'machona'. Curiosamente seu ato veio à tona via rede social, hoje uma das fontes utilizadas pelo novo jornalismo. Assim, como nas delegacias de polícia, o jornalismo esquiva-se quase totalmente da prospecção da notícia, guardando-se ao direito de editar, separando logicamente e infelizmente, o que é mais polêmico. Todo jovem que pensa em fazer comunicação e adentrar para o universo jornalístico, deve saber disso: invariavelmente vai viver flertando com fatos violentos, policialescos, tão caros aos nossos sentidos. Mesmo sendo educados - na melhor das hipóteses - o acesso a violência, em qualquer âmbito, rouba-no

Marilama

MARILAMA, foi para Regência e agorinha a pouco foi vista em Abrolhos. Esperta, não? Antes, deu uma passada por Bento Rodrigues pra tomar uns goles. Seu pai, o Samarco, é liberal, ele disse: Tá tranquilo, vai pelo Doce.

Ninguém

Você não deveria ouvir ninguém nem os seus pais nem os jornais e somente o silêncio louco e fértil do seu amor próprio do seu HEART. Nínguém cria base sem aspereza ninguém sofre com certeza ninguém é ninguém Mas você Devia ouvir ninguém.

Música eletrônica

Café no sol fumaça subindo à luz coragem de prosseguir rumando ao calor espera em movimento eletricidade cítrica sob controle amor em níveis controlados tudo sob controle andar sob o sol apartamento ensolarado o silêncio obtuso a se inflar esperando o café a seu 'passado' aguardando a água ferver tudo só por você.

Sobre o ator

O ator, ou os atores, trabalham com o 'crível'. Em minha interpretação da palavra, com o que se crê. Pensando nisso, é de suma importância que um ator atuando com outro ator deve acreditar nele, na verdade dele, na energia do outro, acreditar no jogo.