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Mostrando postagens de 2017

Sem dar nome aos bois

Nada tão real hoje quanto a ideia de que um filho pode prejudicar a trajetória do pai. Acha conservador? Tudo bem, a reputação do pai certamente influenciou no fiho. Donald Trump está em maus lençóis nos EUA, por tentar por 'panos-quentes' na relação com a Rússia. Ontem o congresso americano votou sanções contra a Rússia, o Irá e a Coréia do Norte, seus maiores desafetos declarados, muito por esses países desenvolverem energia atômica para fins militares. A Rússia, principal potência da ex-URSS, inimiga antagônicas por sistema e cultura dos EUA, tem contra si a acusação de ter influenciado politicamente nas eleições americanas. O fato é que foi a partir do filho do presidente americano que o grande boato se deu, quando em suas relações empresariais burguesas, o filho recebeu uma proposta de um produtor musical russo, de aceitar um documento que denegrir a imagem de Hillary Clinton. É a tal falada questão dos e-mails, que agora o Trump tenta sensatamente ponderar com o congress

Escafandro

Estamos ficando cada vez mais obcecados pelos nossos objetivos? Ficando cada vez mais egoístas? E essa intenção de afinar cada vez mais o foco, está nos afastando do mundo ou, curiosamente, nos tornando mais vulnerável ao que nos circunda? Tudo nos afeta? Estamos nos infantilizando, pirracento, e de certa forma 'cegos'? Sendo mais seletivos por que mais exigentes com nossas metas? Vamos seguir pela hipótese de que tudo nos afete, todo tempo. E sendo assim, de um momento para o outro, algo desande. Solitudes frágeis Vivemos sós, nessa empreitada de levar nossa empresa pessoal adiante, é mesmo em família, somos individuais ao extremo, as ações tendem a serem vistas como um marketing de excelência. Conectados com muitos mudando de expectativas constantemente, não encontramos em conhecidos um feedback para nossas ânsias. É um fato, não temos uma noção real do que o outro vive, estamos a tatear por pequenas sensações o que realmente ocorre ao redor. Feedback Compramos problemas

A cerca

A cerca Na praia, de frente para o mar já não se via o mar. Havia um a espécie de arquibancada extensa, e como um paredão, cerceava e transformava aquela orientação do professor em uma espécie de alistamento finalizado, mas ali não havia uma dispensa voluntariosa. Não, aquilo aproximava-se de tortura, sabiam todos que jamais pegariam aquelas ondas, pois o mar sob a tutela do mestre Estava devidamente invadido por vaidade que caridosamente o loteada, como todo o país.

Nu

Viver é estar nu no inferno. Estrela solitária. Aqui a doença da alma chega de uma forma direta.Não existe código de ética, e isso é o inferno. Quantas vezes reclamaste por haver muitas regras, muito silêncio? Pois aqui, vale tudo. De onde vem as regras? Da violência, da falta de respeito? Imagino que sim. Talvez também da falta de coerência em sermos um país. Aqui a violência da separação nos une, aqui o indivíduo prevalece sobre o coletivo, a partir da idade, da raça, do gênero; nunca somos. Nunca somos humanos, aqui ninguém tem vez, a não ser no caso de você ser um velho, um negro, ou uma mulher. Talvez um transexual. Separam-nos para comandar esse presépio. Imagina que muito além de golpe, de corrupção financeira, existe uma estratégia para perdurar: a estratégia do domínio sobre uma massa que coitada, tem intelecto, mas muito problema também. Aí inventam separar-nos para assim pleitearmos direitos, mas dessa forma sem que percebamos deixamos de ser país. Os valores que perpetuam o

Enxergar além da trincheira.

Se tem uma coerência no discurso do 'boss', o que é de uma distância entre a palavra é o real, é que ele não foi vítima de pilantras, ele foi sim, desinformado sobre a movimentação financeira de suas campanhas e de sua sucessora. Ele também, embevecido por sua humildade peculiar, não iria jamais roubar um apartamento inteiro. As pálpebras impediam, depois de certo tempo, se enxergar as reais quantias que corriam nos rios a sua volta. Sem mais. A verdade pode ser está. Lula não teria tempo e capacidade intelectual, ou teria, de gerenciamento doseu partido. Por outro lado ele apareceu para essa nova safra de advogados, economistas, e gerentes do partido, como uma lebre de ouro ou algo parecido pelo seu valor incalculável que mesmo as crises, não desvaloriza, com o perdão da palavra. Talvez o único próximo a ele que teria a 'maledicência' do capitalismo predatório seria seu filho, coisa comum aos filhos dessa geração do Gerson, Garrincha e Pelé, aliás, este também punido

Escuro

Péssimo erro: não escolher intuitivamente seu personagem, avatar, sua personalidade, imagem&conteúdo. Infelizmente escolha feita perante o rolar dos dados e revólveres na Rússia. Por isso clame aos deuses do cinema e 'esqueça' aquele 'papel' de moçoila boa que adora o sonho dá padaria ao lado de casa.

O engasgar dá máquina geracional.

Havia uma pedra e havia o céu. Eles continuam ali hoje. Meu avô se foi. Junto a fumaça dos cigarros e dos gravetos de bambu fiados com caco de vidro e que depois eram enfiados em madeira mole com uma espécie de miolo dentro. Ele fazia gaiolas. Meu pai a época tinha um Opala 6 faróis e ali entre as plantas dá minha avó o gigante entrava. Passava tardes jogando fumaça ao vento. Os ventos não eram os mesmos. Fazia natação e há tempos dispensara bóias. Aquelas de braço. Cachaça, bigode, risos e voz forte. Pernas agarrinchadas. Aí que ele me vem em um domingo sorrateiro, ele o domingo. Ele vem com duas bolas. Eram cabaças. Pra não me afogar no rio do tempo.

Você é a missão.

Deixar de ser ponto de fuga social. Deixar de escoriar pelos quatro mandris. Operar dentro do seu peito uma "vontade bigorna". Jogar o jogo dos fortes, enquanto 'correr' atrás for necessário. Virar purpurina aos olhos dos tristes. Sobrar frente a dor. Comer flores. Sorrir lírios. Respirar oxigênio. Ser gente.

Raiada

O corpo pende entre um passo e outros. Envelhece a cidade e o bairro. Onde está a estação? Em uma pequena vila, só há plantações em volta, ou a fábrica onde todos, quase, encaixam seus corpos. Quem de fora fica, espera pelos que de fora vem. Não engane a si mesmo, ainda vivemos sim em uma cidade, ‘velha’. Os anciãos não param de andar, coitados, para poderem estar ao estado de poderem ver os que chegam. Mas os que chegam são os mesmos que aqui estavam. Eles viajaram para o interior de si. Todos os dias, então, esquece-se as redes sociais, os jornais, tv's. Com a esperança de quem em uma rajada mostre-se de volta.
De um dia comum, pra outro quase igual. Apenas algumas mulheres em frente ao quartel central - na frente dá Corregedoria dá Polícia Militar que fica há algum tempo, ao lado do quartel em uma espécie de casa, hiperironias, exatamente ao lado do quartel e em uma casa residencial você perguntaria - em um pequeno trecho de asfalto do lado de fora dos portões guaritados e esprimidas ao trânsito. Pleiteiam aumento salarial para seus maridos. Uma pegou a Kombi e colocou a barraca de vender salpicão, uma televisão, cadeiras de praia, guarda chuva e uma panela elétrica para fazer arroz. Meio estranho por que elas bloqueiam a saída de veículos militares, impedindo a ronda extensiva Segundo round A partir daí deflagra-se uma espécie de estado de sítio, guerra civil, mortes e mais mortes brotando no asfalto, nos becos e na escuridão. Dias de medo onde as classe mais pobres lançam-se nas ruas do asfalto, dá zona urbanizada. Jovens vão a praticar crimes, principalmente roubo de carros, assalto