O corpo pende entre um passo e outros. Envelhece a cidade e o bairro. Onde está a estação? Em uma pequena vila, só há plantações em volta, ou a fábrica onde todos, quase, encaixam seus corpos. Quem de fora fica, espera pelos que de fora vem. Não engane a si mesmo, ainda vivemos sim em uma cidade, ‘velha’. Os anciãos não param de andar, coitados, para poderem estar ao estado de poderem ver os que chegam. Mas os que chegam são os mesmos que aqui estavam. Eles viajaram para o interior de si. Todos os dias, então, esquece-se as redes sociais, os jornais, tv's. Com a esperança de quem em uma rajada mostre-se de volta.