A Arte de Fingir Fingir, sinônimo de mentir, em sã consciência para obter benefício a si mesmo. Para o senso comum, fingir pode valer, assim como os ‘meios’ justificam os ‘fins’, invertendo a máxima de Maquiavel. Para os moralistas ou puritanos, fingir sempre carregou uma carga pejorativa. Fingir significa de imediato enganar, simular, blefar. “Mas quem nunca se enganou?”, perguntaria você. Engano tem haver com errar de impressão, interpretar errado, ter posse de um conhecimento sobre algo e na hora de identificá-lo, trocar de reconhecimento. Em todo jogo existe espaço para o ‘enganar’. Faz parte o blefe, a finta, tão comum no futebol, no vôlei, no basquete, práticas esportivas que são, logicamente, atividades lícitas. E o que você diria então de blefar em um relacionamento, em um jogo, blefar, enfim, na rua, ‘ser aquilo que você não é’, estar vivendo em não acordo com seus próprios valores éticos e morais, para benefício próprio? Alguém poderá dizer que a vida depende desse simular...