Apego a dor
Todos nós temos facilidade em amar. Não é assim.Temos disponibilidade em nos apegar. Talvez sim.
As guerras que vive o soldado, sobretudo as externas, pois essas serão nosso foco, tem um poder paradoxal. Elas nos desgastam e também tem o poder de nos embevecer.. Sofremos pelo excesso de sinceridade conosco São guerras pesadas, em vezes muito sérias, tanto pelo estrago que podem causar, mas também pelo apego ao que nós podemos ser lançados.
Existem situações em que não devemos entrar, seja pela gravidade, por que estamos no limite, e assim sendo, são péssimas escolhas.
Saber escolher o inimigo é uma arte, já disse Frejat, em um música, “...sou eu que escolho e faço os meus inimigos. .”.
Essa máxima vale para os dois lados do 'front’, e guerreiro que se presa, usa da compaixão, consigo e com o outro.
A vida, ah a vida. A vida leva você e ela é implacável. Ela faz você fazer coisas, mudar, e por mais que se apegue as 'paredes’ históricas, somos ‘levados’. Realizar os desejos, faz com que essa velocidade de mudança acelere. Se eu não sei conter meus ímpetos, vou pela água do rio sendo levado, por não saber, e não querer também - por que não? - me agarrar aos matos da margem. Como poderia ser importante conter os gastos, conter as vontades. Sozinho, eu flutuo, fico só, faço de mim meu próprio negócio, jogo, minha celebração só. Sem lembrar, sem pensar, apenas olhando para dentro. Medito em mim. Relembrar, refazer, se remodelar, lembro do projeto. Será ele possível? Será que vale a pena? Corpo, mente, alma, matéria. Divulgar ou reter? Reter. Depois divulgar.
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