No afã de conseguir cumprir todas as tarefas e papéis sociais, somos convocados como ser humano e ser social a realizar missões. Cumprir metas, e bancar nossa produção de desejos, que assim como as estrelas, não param de crescer - as vezes, como supernovas, morrem, mas não gostamos muito dessa parte.
Estressados e deprimidos são seres humanos que em função do temperamento e das circunstâncias, deitam seus corpos pela gravidade, pela pressão. Equilíbrio emocional, sinceridade, honestidade consigo mesmo, se essas são as soluções não sabemos, temos pistas. Sabedoria ou malemolência, talvez.
O que sugere um questionamento maior é se assim como o estresse, o qual aceitamos com mais facilidade, a depressão não seria uma outra face de desequilíbrio, também emocional, mas como uma planta que perde duas forças por falta de luz e água, murcha.
Qual é a água e a luz que não pode nos faltar? Um celular, dinheiro, ocupação, ócio? Descubremos.
A vida, ah a vida. A vida leva você e ela é implacável. Ela faz você fazer coisas, mudar, e por mais que se apegue as 'paredes’ históricas, somos ‘levados’. Realizar os desejos, faz com que essa velocidade de mudança acelere. Se eu não sei conter meus ímpetos, vou pela água do rio sendo levado, por não saber, e não querer também - por que não? - me agarrar aos matos da margem. Como poderia ser importante conter os gastos, conter as vontades. Sozinho, eu flutuo, fico só, faço de mim meu próprio negócio, jogo, minha celebração só. Sem lembrar, sem pensar, apenas olhando para dentro. Medito em mim. Relembrar, refazer, se remodelar, lembro do projeto. Será ele possível? Será que vale a pena? Corpo, mente, alma, matéria. Divulgar ou reter? Reter. Depois divulgar.
Comentários
Postar um comentário