Sob o Sol, pedalando, andando, ouvindo um bom som, pedalando pensando.
Quando o dia favorece a pele a transpirar, e a deixar fluir seus líquidos corporais, água que se vai.
O que o corpo precisa além dessa quantidade de líquido é de passos, e de pensamentos, de Sol, de uma fina poeira, de olho pra apreciar as nuances do dia, dia efêmero.
Por que não trans formar esse dia em uma calma escalada rumo a um monte imaginário, esse transposto rumo ao sonho.
A vida, ah a vida. A vida leva você e ela é implacável. Ela faz você fazer coisas, mudar, e por mais que se apegue as 'paredes’ históricas, somos ‘levados’. Realizar os desejos, faz com que essa velocidade de mudança acelere. Se eu não sei conter meus ímpetos, vou pela água do rio sendo levado, por não saber, e não querer também - por que não? - me agarrar aos matos da margem. Como poderia ser importante conter os gastos, conter as vontades. Sozinho, eu flutuo, fico só, faço de mim meu próprio negócio, jogo, minha celebração só. Sem lembrar, sem pensar, apenas olhando para dentro. Medito em mim. Relembrar, refazer, se remodelar, lembro do projeto. Será ele possível? Será que vale a pena? Corpo, mente, alma, matéria. Divulgar ou reter? Reter. Depois divulgar.
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