Era tanto vidro transparente e quebrado, que mesmo assim agora eu jamais desistiria, ai, ai, ai, e acreditando ser uma espécie de faquir, ia atravessando rápido, leve e com cuidado ao mesmo tempo. Nossa, mas que diabo de tantas garrafas brancas, fora aparecer por aqui nesse estrupício de lugar?
E ainda agora, nesse domingo pérfido, onde todos duvidavam de tudo esse homem careca e gozador teimava em abrir seu comércio bege, sim, era um único tom, da ração ao cimento, e pisando sobre uma espécie de pequeno siri, ainda tinha plano de subir naquele paralelepípedo liso e ao mesmo tempo, ouvir essa risada pérfida desse careca comerciante, que abria seu comércio ao domingo?
Ela veio pediu a ração antes de eu comprar qualquer doce. Ele veio e do lado de fora pesou aquele pequeno saco de ração. Ouvi “esse animal ainda vai”, “dezessete”, “é ele está te custando caro”.
E imaginando cada animal e qual dele cairia bem com aquele alimento, imaginei sinceramente um porco.
Os limites entre estética e saúde. Estética e saúde estão certamente há tempo, em uma mesma direção, mas hoje concorrem em sentido O que é visto pode ser cada vez mais alterado, contudo, com uma frequência cada vez maior, o que compromete o interior do corpo humano. Essas são constatações limites, mas que geram o comprometimento da vida, a partir mesmo de pequenas insatisfações, e sequentes correções. Com mais de 30 anos de plásticas no corpo, sobretudo no rosto, enxertos, aplicação de substâncias que alteram a forma do corpo e a utilização de 'peças’ que modificam o funcionamento dos órgãos, a própria cultura de mulheres mais que de homens já se modificou a tal ponto que alteraram também a forma como os adultos abordam esteticamente a criança. Basta observar a publicidade, os brinquedos, a orientação dos desejos. Na busca por autonomia de vida, domínio da forma e, do crescimento social acelerado, sobretudo artistas, espelham iniciativas que artificialismo as mulheres - como máxim...
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