Os limites entre estética e saúde.
Estética e saúde estão certamente há tempo, em uma mesma direção, mas hoje concorrem em sentido
O que é visto pode ser cada vez mais alterado, contudo, com uma frequência cada vez maior, o que compromete o interior do corpo humano. Essas são constatações limites, mas que geram o comprometimento da vida, a partir mesmo de pequenas insatisfações, e sequentes correções.
Com mais de 30 anos de plásticas no corpo, sobretudo no rosto, enxertos, aplicação de substâncias que alteram a forma do corpo e a utilização de 'peças’ que modificam o funcionamento dos órgãos, a própria cultura de mulheres mais que de homens já se modificou a tal ponto que alteraram também a forma como os adultos abordam esteticamente a criança. Basta observar a publicidade, os brinquedos, a orientação dos desejos.
Na busca por autonomia de vida, domínio da forma e, do crescimento social acelerado, sobretudo artistas, espelham iniciativas que artificialismo as mulheres - como máximo exemplo, e transformá-lo em vitrines de produtos, alterações e cosméticos, 'afundando’ muitas vezes a harmonia entre saúde e estética.
A desconstrução da 'antiga’ pessoa, demanda uma saúde mental sem memória, sem afetos, talvez por muito pouco isso ocorra, e passa a transformar a vida coletiva em uma intensa atividade de competição.
Duramos até muito tempo, mas perdemos em essência. Perdemos em saúde, que deveria receber o mínimo de intervenções cirúrgicas.
Como casos de saúde mental, o fato chega a sugerir um controle ostensivo do coletivo sobre o indivíduo, deixando claro assim, que perdemos aos poucos o rumo de nossa 'navegação’.
Toda vez que eu vejo uma barata vindo em minha direção, eu lembro de Gregor Sansa, aí eu levanto a cabeça e Dinho que não li “A Metamorfose”.
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