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Cílio

Sabe aqueles olhares que não levam a nada, aquele ir e vir sem fulgor, daí descambar prós venenos sutis, a dissimulação mal feita, cansamos disso tudo. O que a gente quer no fundo, é ver fulano cair do cavalo. Que a casa toda cais.

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Suave

A vida, ah a vida. A vida leva você e ela é implacável. Ela faz você fazer coisas, mudar, e por mais que se apegue as 'paredes’ históricas, somos ‘levados’. Realizar os desejos, faz com que essa velocidade de mudança acelere. Se eu não sei conter meus ímpetos, vou pela água do rio sendo levado, por não saber, e não querer também - por que não? - me agarrar aos matos da margem. Como poderia ser importante conter os gastos, conter as vontades. Sozinho, eu flutuo, fico só, faço de mim meu próprio negócio, jogo, minha celebração só. Sem lembrar, sem pensar, apenas olhando para dentro. Medito em mim. Relembrar, refazer, se remodelar, lembro do projeto. Será ele possível? Será que vale a pena? Corpo, mente, alma, matéria. Divulgar ou reter? Reter. Depois divulgar.

Estética

Os limites entre estética e saúde. Estética e saúde estão certamente há tempo, em uma mesma direção, mas hoje concorrem em sentido O que é visto pode ser cada vez mais alterado, contudo, com uma frequência cada vez maior, o que compromete o interior do corpo humano. Essas são constatações limites, mas que geram o comprometimento da vida, a partir mesmo de pequenas insatisfações, e sequentes correções. Com mais de 30 anos de plásticas no corpo, sobretudo no rosto, enxertos, aplicação de substâncias que alteram a forma do corpo e a utilização de 'peças’ que modificam o funcionamento dos órgãos, a própria cultura de mulheres mais que de homens já se modificou a tal ponto que alteraram também a forma como os adultos abordam esteticamente a criança. Basta observar a publicidade, os brinquedos, a orientação dos desejos. Na busca por autonomia de vida, domínio da forma e, do crescimento social acelerado, sobretudo artistas, espelham iniciativas que artificialismo as mulheres - como máxim...

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Harley Davidson Em meio à tristeza, ele acordou. Acordou na esperança de aprender algo novo, aprender para ele queria dizer reter, segurar algo para si. Algo que pudesse modificar seu modo de viver, algo que o tirasse da tristeza. Levantou da cama, e abaixou a cabeça, quase entre os joelhos, fiou o cabelo com os dedos e prendeu-o com uma borracha. Isso para ele, era apreender, prender, literalmente. Mais poderia falar de prender algo intelectualmente. Uma experiência interior, neste mesmo mundo de meu Deus, brandou alegoricamente. Acreditava que havia em meio a um mesmo lugar em que vivia, nas mesmas coisas, objetos, alguma idéia que o desviasse dos mesmo trajetos, da tristeza. E então ele leu sobre as escolhas. Observou como um cão observa seu dono, se é que o cão possa ser possuído, observou e olhou - a si mesmo. Fitou os seus braços, como ele equilibrava-se sobre as pernas, articuladas pelos joelhos, e viu o quão possível é o desequilíbrio humano. Mas seus desejos o carregaram ...