A arte de escutar
Muitos de nós ao encontrar alguém, um conhecido, como maneira de demonstrar empolgação, fechamos nosso canal de áudio, e partimos para a emissão.
Isso ao contrário do que se pensa, gera um bloqueio, à princípio.
O cumprimento é essencial, e ouvir em um segundo momento também.
Ouvindo, estamos disponíveis, dispostos a encontrar no outro a sintonia que vai levar esse encontro a gerar para nós o espaço de interação em determinado assunto que, sinceramente, estamos interessados em debater. Debater no sentido de aprofundamento.
A escuta interna - Como é difícil, como é fácil. Tá aqui dentro da gente, mas como aí sintonizar uma estação no rádio, requer uma afinidade com o nosso 'aparelho’.
E para nós ouvirmos, precisamos de silêncio! É aquele momento que 'alone’, percorremos nosso 'quintal’, quase ao anoitecer. Olha que imagem fantástica: aquele espaço que acredito ser só meu, onde de olhos fechados eu posso afirmar onde ficam as rosas da vó e a mangueira no meio do terreno. O de está o canto dos lagartos, é o de havia aquele galinheiro até há pouco tempo. Assim é nosso núcleo, nosso sítio, a nossa 'cave’
E aí citar a caverna, sabemos que ela tem uma entrada e por onde devemos sair, sair para a maturidade.
Toda vez que eu vejo uma barata vindo em minha direção, eu lembro de Gregor Sansa, aí eu levanto a cabeça e Dinho que não li “A Metamorfose”.
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