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Uma tacada

No afã de conseguir cumprir todas as tarefas e papéis sociais, somos convocados como ser humano e ser social a realizar missões. Cumprir metas, e bancar nossa produção de desejos, que assim como as estrelas, não param de crescer - as vezes, como supernovas, morrem, mas não gostamos muito dessa parte. Estressados e deprimidos são seres humanos que em função do temperamento e das circunstâncias, deitam seus corpos pela gravidade, pela pressão. Equilíbrio emocional, sinceridade, honestidade consigo mesmo, se essas são as soluções não sabemos, temos pistas. Sabedoria ou malemolência, talvez. O que sugere um questionamento maior é se assim como o estresse, o qual aceitamos com mais facilidade, a depressão não seria uma outra face de desequilíbrio, também emocional, mas como uma planta que perde duas forças por falta de luz e água, murcha. Qual é a água e a luz que não pode nos faltar? Um celular, dinheiro, ocupação, ócio? Descubremos.

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Kafka

Toda vez que eu vejo uma barata vindo em minha direção, eu lembro de Gregor Sansa, aí eu levanto a cabeça e Dinho que não li “A Metamorfose”.

Suave

A vida, ah a vida. A vida leva você e ela é implacável. Ela faz você fazer coisas, mudar, e por mais que se apegue as 'paredes’ históricas, somos ‘levados’. Realizar os desejos, faz com que essa velocidade de mudança acelere. Se eu não sei conter meus ímpetos, vou pela água do rio sendo levado, por não saber, e não querer também - por que não? - me agarrar aos matos da margem. Como poderia ser importante conter os gastos, conter as vontades. Sozinho, eu flutuo, fico só, faço de mim meu próprio negócio, jogo, minha celebração só. Sem lembrar, sem pensar, apenas olhando para dentro. Medito em mim. Relembrar, refazer, se remodelar, lembro do projeto. Será ele possível? Será que vale a pena? Corpo, mente, alma, matéria. Divulgar ou reter? Reter. Depois divulgar.

Bárbara, e nem tão doce.

Nota de Repúdio: Repudio, como jornalista formado, a atitude da cantora Ivete Sangalo, viralizada por vídeo postado nas redes sociais, que 'peitou' uma mulher no show em que se apresentava, por conversar com seu marido, há menos de 50 metros. Uma cantora com público infantil não poderia abrir mão do seu caráter educativo, e cair na 'esparrela' da mulher 'machona'. Curiosamente seu ato veio à tona via rede social, hoje uma das fontes utilizadas pelo novo jornalismo. Assim, como nas delegacias de polícia, o jornalismo esquiva-se quase totalmente da prospecção da notícia, guardando-se ao direito de editar, separando logicamente e infelizmente, o que é mais polêmico. Todo jovem que pensa em fazer comunicação e adentrar para o universo jornalístico, deve saber disso: invariavelmente vai viver flertando com fatos violentos, policialescos, tão caros aos nossos sentidos. Mesmo sendo educados - na melhor das hipóteses - o acesso a violência, em qualquer âmbito, rouba-no