De volta ao futuro. Cinco de março de dois mil e dezesseis. Cápsula lunar. Sentimento não mais sentido. Pois se sentir é coisa antiga, no futuro já não mais sinto, ainda mais em 2016. Já não pode haver espaço nem para olhar para trás, só para sonhar. Agora o contexto é esse, crise de mim, de idéias, de um vazio, uma solidão pois já não tenho a mim. Ninguém mais erra pois ninguém quer acertar. A morte, somos um monte de cadáveres, defuntos capitalistas; para que valorizar o outro se eu mesmo nada valho? A morte, bendita obra de arte fruto da surpresa, arrombará o tempo diferentemente de uma pena que pode brecar sua esfera.
(escrito em cinco de março de dois mil e dezesseis.)
Toda vez que eu vejo uma barata vindo em minha direção, eu lembro de Gregor Sansa, aí eu levanto a cabeça e Dinho que não li “A Metamorfose”.
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