"Os fins justificam os meios", máxima de Maquiavel, parece fundar uma linha que divida o certo do errado, ou aquilo que deve ser feito e que nem sempre é realizado.
Denúncias são para serem investigadas, e esse texto não tem a pretensão de lançar culpa sobre um ou outro, até por que um bom início seria limitar o início a ser julgado, desde quando falaremos em corrupção, a partir de que governo tal prática ocorre, se tais crimes podem prescrever, e por que um será inocentado e outro não. Como pode ser fútil entrar no debate hoje, em defesa de um partido, o PT, ou o PSDB. Como deve ser evitado o viés de posição e oposição, se quisermos navegar livremente pelo terreno jurídico, terreno que está sendo pela primeira vez revelado ao grande público, uma forma dolorosa de aprender procedimentos mas de qualquer forma, são as regras do jogo.
Quando Dilma cria um cargo para o ex-presidente Lula para que ele ganhe foro privilegiado, blindando-o, ela age dentro de suas possibilidades, mas desvalorizando o conceito, o critério, de finalidade, do cargo de Ministro da Casa Civil.
Quando Lula negocia valores com empreiteiras e financia campanha de sua companheira de partido do PT, Dilma Roulself, ele quebra um limite de atuação, e age dentro do conceito de corrupção. Também age tendo os fins como objetivo, até aí tudo coerente mas desclassificando os meios.
É o mesmo raciocínio de uma pessoa que se coloca como ladrão, para viver. Seria dizer que 'vale-tudo, para conseguir algo.
Toda vez que eu vejo uma barata vindo em minha direção, eu lembro de Gregor Sansa, aí eu levanto a cabeça e Dinho que não li “A Metamorfose”.
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