A cerca
Na praia, de frente para o mar já não se via o mar. Havia um a espécie de arquibancada extensa, e como um paredão, cerceava e transformava aquela orientação do professor em uma espécie de alistamento finalizado, mas ali não havia uma dispensa voluntariosa. Não, aquilo aproximava-se de tortura, sabiam todos que jamais pegariam aquelas ondas, pois o mar sob a tutela do mestre
Estava devidamente invadido por vaidade que caridosamente o loteada, como todo o país.
A vida, ah a vida. A vida leva você e ela é implacável. Ela faz você fazer coisas, mudar, e por mais que se apegue as 'paredes’ históricas, somos ‘levados’. Realizar os desejos, faz com que essa velocidade de mudança acelere. Se eu não sei conter meus ímpetos, vou pela água do rio sendo levado, por não saber, e não querer também - por que não? - me agarrar aos matos da margem. Como poderia ser importante conter os gastos, conter as vontades. Sozinho, eu flutuo, fico só, faço de mim meu próprio negócio, jogo, minha celebração só. Sem lembrar, sem pensar, apenas olhando para dentro. Medito em mim. Relembrar, refazer, se remodelar, lembro do projeto. Será ele possível? Será que vale a pena? Corpo, mente, alma, matéria. Divulgar ou reter? Reter. Depois divulgar.
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