Aquarela
Um espaço nada convencional. Uma área digna de palácio com direito a áreas externas, um pé-direito respeitável e uma incrível circulação de ar.
As pessoas estavam ali umas pras outras, mas ninguém falava, ou percebia, aparentemente, ninguém.
E tinha então uma barraca de bambu chique, com alguns doces a serem vendidos por uma pessoa bem arrumada, e atrás de um vidro, em um jardim de inverno enorme, duas outras conversavam. Outros se arrumavam e se recolocavam, em uma renovação constante.
Parecia que estava fazendo parte de livros como Admirável Mundo Novo, ou Metamorfose, a vida era um moto-contínuo.
Toda vez que eu vejo uma barata vindo em minha direção, eu lembro de Gregor Sansa, aí eu levanto a cabeça e Dinho que não li “A Metamorfose”.
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