Crise, seca, solidão: escassez.
Fora a falta, a riqueza do som; da palavra, mas a falta tende a dissolver tudo: o amor, quando o dinheiro não entra pela porta. E se o dinheiro falta, faltam os amigos, o amor, só fica o cão.
Talvez por isso o cão...tem sido tão útil ultimamente. Cacofonia, pobreza cerebral, temos visto muito.
A palavra causa guerra, onde até quem se aversa ao sangue e a estancada, versa com faca seus gestos. Apreensão temporal constante.
Falta de cumplicidade, desejos de diferença que se abissam.
Força do tempo que se apoeta e coloca cada um, a domar um animal preguiçoso.
Só a sorte mede esforço quando sai de casa para passear, Pois se coisas boas acontecem sem avisar, vamos deixar a porta aberta e a faca guardada em seu lugar na gaveta. Ignorância é arma de corte quando uma bpa palavra resolveria.
O amor é doce quando dado a boca que por mel implora. Corpo com amor é uma casa de abelha. Mesmo que de uma abelha apenas.
Toda vez que eu vejo uma barata vindo em minha direção, eu lembro de Gregor Sansa, aí eu levanto a cabeça e Dinho que não li “A Metamorfose”.
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