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Lado B

Um erro talvez E agora? O cigarro acabou e agora? E agora, sem dinheiro, e agora? Só nos resta o que temos. Só nos resta a atitude, fazer o que tem que ser feito, dar ‘luz’ a ação e resolver essa ‘pendenga’. Mais um desdobrar-se e mais uma ‘desembolada’, pra não dizer, impensada atitude. Sem pensar, isso quer dizer impensada. Fazer algo pelo ímpeto, no impulso, mas não tão impulso assim, pois a cena irá desenrolar-se. E lá se vão os detalhes mais caros, algo que define algo próprio, onde Deus está – dirá alguém. Mas se é por princípio, por meio, e por fim, faço e empurro a bola de neve até ela derreter-se ao sol. Mas preciso levá-la ao Sol, e ela está longe. Distanciada pelos ponteiros, uma malfadada ação desdobra-se em ação-conserto. Ela deve ter a precisão temporal, a que nem todos estão por aceitar. Aceitar, a sincronicidade das coisas, esse belo é invisível balé que envolve a todos. Sim, nada é por acaso. Ou o é?

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Kafka

Toda vez que eu vejo uma barata vindo em minha direção, eu lembro de Gregor Sansa, aí eu levanto a cabeça e Dinho que não li “A Metamorfose”.

Suave

A vida, ah a vida. A vida leva você e ela é implacável. Ela faz você fazer coisas, mudar, e por mais que se apegue as 'paredes’ históricas, somos ‘levados’. Realizar os desejos, faz com que essa velocidade de mudança acelere. Se eu não sei conter meus ímpetos, vou pela água do rio sendo levado, por não saber, e não querer também - por que não? - me agarrar aos matos da margem. Como poderia ser importante conter os gastos, conter as vontades. Sozinho, eu flutuo, fico só, faço de mim meu próprio negócio, jogo, minha celebração só. Sem lembrar, sem pensar, apenas olhando para dentro. Medito em mim. Relembrar, refazer, se remodelar, lembro do projeto. Será ele possível? Será que vale a pena? Corpo, mente, alma, matéria. Divulgar ou reter? Reter. Depois divulgar.

Bárbara, e nem tão doce.

Nota de Repúdio: Repudio, como jornalista formado, a atitude da cantora Ivete Sangalo, viralizada por vídeo postado nas redes sociais, que 'peitou' uma mulher no show em que se apresentava, por conversar com seu marido, há menos de 50 metros. Uma cantora com público infantil não poderia abrir mão do seu caráter educativo, e cair na 'esparrela' da mulher 'machona'. Curiosamente seu ato veio à tona via rede social, hoje uma das fontes utilizadas pelo novo jornalismo. Assim, como nas delegacias de polícia, o jornalismo esquiva-se quase totalmente da prospecção da notícia, guardando-se ao direito de editar, separando logicamente e infelizmente, o que é mais polêmico. Todo jovem que pensa em fazer comunicação e adentrar para o universo jornalístico, deve saber disso: invariavelmente vai viver flertando com fatos violentos, policialescos, tão caros aos nossos sentidos. Mesmo sendo educados - na melhor das hipóteses - o acesso a violência, em qualquer âmbito, rouba-no